São eles: Raul Costa Farias Cintra, 24 anos; Bruno Frederico de Albuquerque, 41 anos; André Louis Pimenta Freitas, 39 anos, e Marcos Ely Soares de Araújo, 44 anos; ao todo, já são 11 identificados e cinco liberados
Outros quatro corpos de vítimas do acidente aéreo no Recife foram identificados no Instituto Médico Legal (IML) nesta sexta-feira (15): o de Raul Costa Farias Cintra (foto 1), 24 anos; Bruno Frederico de Albuquerque (foto 2), 41 anos; André Luis Pimenta Freitas (foto 3), 39 anos, e Marcos Ely Soares de Araújo (foto 4), 44 anos. Das 16 vítimas, onze foram identificadas até o momento e, destas, cinco foram liberadas pelo IML.
De acordo com informações da Polícia Científica, os corpos de Raul Farias, Bruno Frederico e André Louis foram identificados por meio de análise das arcadas dentárias e Marcos Ely Soares, através das impressões digitais.
O corpo do piloto Rivaldo Paurílio Cardoso (foto 5), 68 anos, também foi liberado na manhã desta sexta. O cadáver será levado ao cemitério Memorial Guararapes, onde acontecerá o enterro, previsto para as 13h. Na cerimônia, estão previstas honras militares e uma homenagem ao piloto pelos serviços prestados à Aeronáutica
Nesta manhã, a primeira das 16 vítimas foi sepultada no cemitério Morada da Paz, em Paulista: o copiloto Roberto Gonçalves (foto 6), de 60 anos. Outros três corpos estão sendo velados em Paulista: do engenheiro Marcelo Campelo, 66 anos; de Ivanildo Martins dos Santos Filho, 46 anos; e da engenheira Maria da Conceição de Oliveira, 46 anos. O enterro das outras três vítimas está previsto para esta tarde.
“Uma pessoa de caráter, um homem íntegro, de respeito, companheiro, ajudador... Todas as imagens positivas a gente tem dele”, disse Bruno Martins, sobrinho de Ivanildo Santos Filho. Oito filhos e nove irmãos do copiloto Roberto Gonçalves estavam presentes no enterro dele. “Muita dor, não tenho palavras”, contou um dos irmãos da vítima, Luís Gonçalves.
Maria Gorete Caminha disse que a prima, Maria da Conceição, tinha medo de viajar de avião. “Muito medo, mas a profissão exigia. Ela estava a trabalho. Conceição era uma pessoa feliz, bem humorada, de bem com a vida. A nossa lembrança é com muita saudade, mas também sabendo que ela cumpriu a missão dela, veio para alegrar nossas vidas”, contou.
A direção do cemitério informou que alguns corpos serão cremados e seis provavelmente embalsamados e transladados para outros estados. Diretores da Noar Linhas Aéreas estiveram no velório e mandaram coroas de flores. Eles teriam orientado a direção do Morada da Paz sobre como desejariam que as família fossem tratadas.
“A gente está com psicólogos, com todo o pessoal de logística aqui presente, ambulâncias... Chegando aqui, a família opta por jazigo, transladar o corpo, seja qual for o desejo da família, a Noar nos autorizou a cumprir”, disse o gerente do Morada da Paz, Guilherme Lithg.
Os corpos identificados que ainda não foram liberados foram o do piloto Rivaldo Paurílio Cardoso, de 68 anos; de Natã Braga da Silva, 39 anos, supervisor de frota da empresa Supergasbras; e de Antônia Fernanda Jalles, 43 anos, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - além dos quatro já citados.
A gestora do IML, Joyse Breenzinckr, pede que os parentes das vítimas que ainda não foram identificadas evitem ir ao Instituto, pois todas as informações são divulgadas de forma oficial por eles, duas vezes por dia: uma às 11h e outra às 17h, na entrada do Hotel Atlante Plaza, em Boa Viagem. Ela reforça que esse boletim não é apenas para os jornalistas, mas também para os parentes das vítimas.
Ainda não foram identificados: Breno Márcio Tavares de Faria, 29 anos; Camila Suficiel Marino, 27 anos; Carla Sueli Barbosa Moreira, 36 anos; Débora Santos, 25 anos; e Johnson do Nascimento Pontes, 30 anos.
Já foi descartada a necessidade de fazer exame de DNA em todos os corpos. Seis cadáveres, segundo Francisco Sarmento, precisarão ser submetidos ao exame. Os materiais coletados serão enviados para um laboratório em Salvador, na Bahia. O resultado deve chegar em 15 dias.
INSATISFAÇÃO
Na noite da última quinta, o clima era de angústia e insatisfação na frente do Atlante Plaza. Alguns parentes deixaram o hotel preocupados porque, de acordo com eles, não foi dito qual a seguradora, como seriam os procedimentos, para que seriam usados vários documentos pedidos pelos representantes da seguradora. A Noar reservou dois andares do hotel para atendimento das famílias.
O ACIDENTE
O bimotor L410 fazia a linha Recife/Mossoró, com escala em Natal e caiu às 6h55 da última quarta-feira (13), quatro minutos depois de decolar do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Eram 6h51 quando o piloto informou à Torre de Controle que estava em situação de emergência em situação e tentou fazer pouso forçado, caindo em terreno baldio próximo ao Hospital da Aeronáutica e localizado a 4 km do aeroporto e a 100 metros da praia de Boa Viagem. O acidente com a aeronave da Noar Linhas Aéreas não deixou sobreviventes: morreram os dois tripulantes e os 14 passageiros.
Os corpos das vítimas foram encaminhados para o IML, onde são feitos os trabalhos para identificação dos cadáveres. A identificação é feita por meio de comparação: exame odontológico, de DNA ou por impressão digital, entre o material dos mortos e de seus parentes. Como Pernambuco não possui um laboratório especializado, os testes de DNA serão feitos em Salvador (BA). Quinze dias é o prazo máximo que a Polícia Científica de Pernambuco espera concluir todas as etapas do trabalho de identificação.
De acordo com informações da Polícia Científica, os corpos de Raul Farias, Bruno Frederico e André Louis foram identificados por meio de análise das arcadas dentárias e Marcos Ely Soares, através das impressões digitais.
O corpo do piloto Rivaldo Paurílio Cardoso (foto 5), 68 anos, também foi liberado na manhã desta sexta. O cadáver será levado ao cemitério Memorial Guararapes, onde acontecerá o enterro, previsto para as 13h. Na cerimônia, estão previstas honras militares e uma homenagem ao piloto pelos serviços prestados à Aeronáutica
Nesta manhã, a primeira das 16 vítimas foi sepultada no cemitério Morada da Paz, em Paulista: o copiloto Roberto Gonçalves (foto 6), de 60 anos. Outros três corpos estão sendo velados em Paulista: do engenheiro Marcelo Campelo, 66 anos; de Ivanildo Martins dos Santos Filho, 46 anos; e da engenheira Maria da Conceição de Oliveira, 46 anos. O enterro das outras três vítimas está previsto para esta tarde.
“Uma pessoa de caráter, um homem íntegro, de respeito, companheiro, ajudador... Todas as imagens positivas a gente tem dele”, disse Bruno Martins, sobrinho de Ivanildo Santos Filho. Oito filhos e nove irmãos do copiloto Roberto Gonçalves estavam presentes no enterro dele. “Muita dor, não tenho palavras”, contou um dos irmãos da vítima, Luís Gonçalves.
Maria Gorete Caminha disse que a prima, Maria da Conceição, tinha medo de viajar de avião. “Muito medo, mas a profissão exigia. Ela estava a trabalho. Conceição era uma pessoa feliz, bem humorada, de bem com a vida. A nossa lembrança é com muita saudade, mas também sabendo que ela cumpriu a missão dela, veio para alegrar nossas vidas”, contou.
A direção do cemitério informou que alguns corpos serão cremados e seis provavelmente embalsamados e transladados para outros estados. Diretores da Noar Linhas Aéreas estiveram no velório e mandaram coroas de flores. Eles teriam orientado a direção do Morada da Paz sobre como desejariam que as família fossem tratadas.
“A gente está com psicólogos, com todo o pessoal de logística aqui presente, ambulâncias... Chegando aqui, a família opta por jazigo, transladar o corpo, seja qual for o desejo da família, a Noar nos autorizou a cumprir”, disse o gerente do Morada da Paz, Guilherme Lithg.
Os corpos identificados que ainda não foram liberados foram o do piloto Rivaldo Paurílio Cardoso, de 68 anos; de Natã Braga da Silva, 39 anos, supervisor de frota da empresa Supergasbras; e de Antônia Fernanda Jalles, 43 anos, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - além dos quatro já citados.
A gestora do IML, Joyse Breenzinckr, pede que os parentes das vítimas que ainda não foram identificadas evitem ir ao Instituto, pois todas as informações são divulgadas de forma oficial por eles, duas vezes por dia: uma às 11h e outra às 17h, na entrada do Hotel Atlante Plaza, em Boa Viagem. Ela reforça que esse boletim não é apenas para os jornalistas, mas também para os parentes das vítimas.
Ainda não foram identificados: Breno Márcio Tavares de Faria, 29 anos; Camila Suficiel Marino, 27 anos; Carla Sueli Barbosa Moreira, 36 anos; Débora Santos, 25 anos; e Johnson do Nascimento Pontes, 30 anos.
Já foi descartada a necessidade de fazer exame de DNA em todos os corpos. Seis cadáveres, segundo Francisco Sarmento, precisarão ser submetidos ao exame. Os materiais coletados serão enviados para um laboratório em Salvador, na Bahia. O resultado deve chegar em 15 dias.
INSATISFAÇÃO
Na noite da última quinta, o clima era de angústia e insatisfação na frente do Atlante Plaza. Alguns parentes deixaram o hotel preocupados porque, de acordo com eles, não foi dito qual a seguradora, como seriam os procedimentos, para que seriam usados vários documentos pedidos pelos representantes da seguradora. A Noar reservou dois andares do hotel para atendimento das famílias.
O ACIDENTE
O bimotor L410 fazia a linha Recife/Mossoró, com escala em Natal e caiu às 6h55 da última quarta-feira (13), quatro minutos depois de decolar do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Eram 6h51 quando o piloto informou à Torre de Controle que estava em situação de emergência em situação e tentou fazer pouso forçado, caindo em terreno baldio próximo ao Hospital da Aeronáutica e localizado a 4 km do aeroporto e a 100 metros da praia de Boa Viagem. O acidente com a aeronave da Noar Linhas Aéreas não deixou sobreviventes: morreram os dois tripulantes e os 14 passageiros.
Os corpos das vítimas foram encaminhados para o IML, onde são feitos os trabalhos para identificação dos cadáveres. A identificação é feita por meio de comparação: exame odontológico, de DNA ou por impressão digital, entre o material dos mortos e de seus parentes. Como Pernambuco não possui um laboratório especializado, os testes de DNA serão feitos em Salvador (BA). Quinze dias é o prazo máximo que a Polícia Científica de Pernambuco espera concluir todas as etapas do trabalho de identificação.
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