quinta-feira, 21 de julho de 2011

Grupos de hackers se unem após prisões e prometem novos ataques

Reuters
WASHINGTON - Os grupos de hackers Anonymous (@anonymousirc) e Lulz Security (@lulzsec) publicaram nesta quinta-feira, 21, um comunicado conjunto em resposta às recentes prisões de seus membros efetuadas pelo FBI, a Polícia Federal dos Estados Unidos. Na nota, os hackers dizem que voltarão à ativa e promoverão ações de invasão.
"Não estamos mais com medo. Suas ameaças de nos prender não significam nada, já que não podem prender um ideal. Qualquer tentativa de fazê-lo só vai irritar seus cidadãos até que eles reclamem em coro. É nossa missão ajudar essas pessoas e não há nada - absolutamente nada - que vocês podem fazer para nos deter", escreveram.
Na terça-feira, as autoridades americanas anunciaram a prisão de 14 pessoas ligadas aos ataques contra o site de pagamentos PayPal em dezembro. Outros dois americanos, quatro holandeses e um britânico também foram detidos por suspeita de envolvimento em outros casos de pirataria na internet.
Os hackers dizem que seu comunicado é uma responsa aos comentários de Steven Chabinsky, vice-diretor-assistente da divisão do FBI responsável por ciberataques, que disse na Rádio Pública Nacional ser "inteiramente inaceitável o ato de invadir sites e cometer crimes".
Os grupos prometeram continuar a atacar governos, que eles acusam de mentir para os cidadãos e de induzir medo e terror, "privando-os pouco a pouco de sua liberdade". "Esses governos e companhias são nossos inimigos. E vamos continuar a combatê-los com todos os métodos dos quais dispomos, e isso certamente inclui a invasão de seus sites e a exposição de suas mentiras", concluíram. O FBI se recusou a comentar a nota.
O Anonymous e o LulzSec assumiram a responsabilidade por ataques a sites na Síria, na Tunísia, no Egito e na Índia por motivações políticas, assim como nas páginas da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos e do Senado americano. O Anonymous disse nesta quinta ter invadido os servidores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e o LulzSec, que anteriormente havia anunciado seu desmantelamento, invadiu recentemente o site do tabloide The Sun, envolvido em um escândalo de grampos telefônicos na Grã-Bretanha.

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